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 Lacraias: o que são, como vivem e como prevenir acidentes

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 Lacraias: o que são, como vivem e como prevenir acidentes

acervo de imagens pagas do PICCIP /todos os direitos reservados

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É muito provável que você, leitor do PICCIP, já tenha lido ou ouvido alguma história infantil em que um dos personagens mais simpáticos é uma centopeia. Mas você sabe a origem desse nome popular? Essa é fácil, não é mesmo? É uma referência aos muitos pés (ou patas) que esses animais possuem.

As centopeias também são conhecidas por vários outros nomes dependendo da região onde ocorrem. Entre esses nomes um dos mais comuns é lacraia. Esses animais são de interesse para nós, pois são extremamente comuns nas cidades devido à sua grande capacidade de infestar e proliferar em ambientes modificados pelos homens, podendo, portanto, serem considerados pragas urbanas.

As lacraias apresentam o corpo dividido em vários segmentos e cada um deles possui um único par de patas pontiagudas. Lacraias são animais muito mais antigos que os dinossauros e os humanos, e ao longo de sua evolução, adaptaram suas patas para escalar diferentes superfícies, o que, associado ao achatamento do seu corpo e à sua grande agilidade de movimento, as tornam ótimas caçadoras, sendo capazes de invadir qualquer local que tenha apenas uma pequena fresta como abertura. Lacraias nadam muito bem, e por isso são capazes de atravessar a água do sifão de vasos sanitários e pias e penetrar nos banheiros e cozinhas. Os ralos também podem ser pontos para entrada das lacraias em nossas casas.

Para capturar o seu alimento (que pode ser qualquer animal que possam dominar, inclusive presas bem maiores que elas, como camundongos e lagartixas) as lacraias monitoram o ambiente com suas antenas e com seu último par de patas, que apresenta função sensorial bastante desenvolvida. Quando localizam a presa, envolvem o animal com seu corpo e o prendem usando suas muitas patas. Nesse momento, utilizam seu veneno, que é injetado pelo primeiro par de patas que apresenta ferrões muito eficientes. Quando a presa não tem mais reação a lacraia vai mastigando e engolindo lentamente, utilizando as estruturas que compõem sua boca.

O tamanho das lacraias varia muito, existindo espécies de menos de dois centímetros com o corpo bem delgado até exemplares maiores que o comprimento da mão de uma pessoa adulta e com uma carapaça muito resistente.

Como são muito oportunistas, vivem em qualquer local úmido, escuro e que tenha alimento. Então muitos dos microambientes que criamos ao nosso redor são favoráveis para as lacraias. Como picam e injetam veneno, as lacraias, além de pragas urbanas, também são consideradas animais peçonhentos, mas para nossa sorte, embora ocorram muitos acidentes com lacraias por todo o Brasil, a grande maioria desses envenenamentos evolui apenas como uma inflamação local dolorosa, mas de tratamento apenas sintomático. As principais complicações observadas nos envenenamentos por lacraias são os quadros de infecção secundária, quando micro-organismos oportunistas se aproveitam da lesão causada pelos ferrões das lacraias para invadir o corpo humano e causar inchaços grandes, vermelhidão, febre e outras complicações que podem ser muito sérias. Por isso é sempre muito importante procurar avaliação médica nos casos de picadas por lacraias. E veja bem: os animais de companhia costumam ser mais sensíveis ao veneno de lacraia, portanto, redobre os cuidados com cães e gatos.

A prevenção e controle de acidentes por lacrais é sempre baseado nos princípios de um controle integrado de pragas eficiente. A partir do correto diagnóstico das causas da ocorrência desses animais são implementadas medidas de correção ambiental e mudanças de hábitos que vão diminuir a possibilidade de seu aparecimento. Para isso é muito importante contar com profissionais de controle de pragas que dominem as técnicas necessárias para o sucesso dessas ações. E você, nosso leitor, já sabe que as empresas filiadas ao PICCIP contam com profissionais capacitados para obter os melhores resultados no controle integrado de pragas. Até a próxima.

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Leia aqui a entrevista do Dr. Cláudio Souza ao g1

(clique na imagem e seja direcionado(a))

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Se você suspeitar de uma infestação, chame um profissional de controle de pragas. Eles podem ajudar a identificar a praga e fornecer tratamentos eficazes para eliminá-las. Aqui mesmo em nosso site, você pode encontrar. Basta clicar aqui: Empresas Filiadas e encontre uma perto de você.


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