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Os quatro (ou seriam oito??) “As” no controle de pragas domésticas

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Os quatro (ou seriam oito??) “As” no controle de pragas domésticas

ilustração acervo pago PICCIP / todos os direitos reservados

Você que vem participando das nossas conversas semanais sobre as pragas (até agora falamos desde os mosquitos até os roedores, mas vem muito mais por aí!) já deve ter percebido que por mais diferentes que sejam esses animais, sempre abordamos alguns aspectos comuns para a prevenção contra o aparecimento de todos eles: a necessidade de limpeza e organização dos espaços, os cuidados com as frestas e ralos por onde as pragas podem entrar e sair de nossas casas etc. A insistência em falar dessas medidas não é falta de assunto, muito pelo contrário. Os vários grupos de animais que se tornaram pragas compartilham algumas características e necessidades biológicas que permitem com que se aproveitem bastante da oferta de quatro grupos de condições especiais criadas por nós, na maioria das vezes de maneira inconsciente, mas que resultam na sua proliferação em nossas casas. A identificação dessas condições e nossa ação sobre elas se tornaram fundamentais para a prevenção e o controle dessas pragas. Por uma coincidência curiosa, os nomes desses quatro grupos de condições começam com a letra A, e por isso, passaram a ser conhecidos como os 4 As do controle de pragas: acesso; abrigo; alimento e água.

O primeiro “A” (acesso) é relativo a como e por quais caminhos as pragas chegaram até o interior das nossas casas. Como já sabemos, esses animais são muito bem adaptados a passar por pequenos espaços, nadar, mergulhar e alguns, como os roedores, são tão inteligentes que podem até remover obstáculos à sua passagem.  Mas, além das frestas, buracos e passagens por onde podem ter acesso, também devemos identificar os dois tipos de transporte que esses animais aproveitam: o primeiro é ativo, ou seja, a praga usa seu deslocamento natural, explorando o ambiente até encontrar uma passagem que o leve para dentro de nossa casa; e o segundo é o seu transporte passivo. São aquelas situações muito comuns em que as pragas tomam “carona” em materiais e objetos que carregamos de um lado para outro. Sacolas de compras, móveis, material de construção, madeiras, roupas são alguns exemplos dos “veículos” que servem para a dispersão de pragas por novos ambientes, muitas vezes por distâncias curtas, mas em várias outras, levando esses animais a lugares que dificilmente alcançariam por conta própria, como foi o caso das baratas de esgoto e dos camundongos, que saíram de dois continentes diferentes (África e Europa) e se espalharam pelo mundo.

O abrigo que esses animais encontram em nossas casas é o segundo “A” de importância para a prevenção das pragas. Alguns locais que podemos chamar de “microambientes domésticos” criam condições perfeitas para muitas das pragas mais comuns que conhecemos. E aí elas não só se instalam, mas reproduzem rapidamente, aumentando muito os problemas que podem causar. Cantinhos escuros, úmidos e protegidos encontrados naqueles cômodos que quase não mexemos, frestas e espaços em paredes malcuidadas, instalações e encanamentos, acúmulo de materiais em desuso podem se tornar verdadeiros condomínios de pragas bem ao nosso redor. Um outro fator importante é que nossas casas oferecem um abrigo seguro para as pragas, onde elas ficam escondidas de seus predadores naturais.

Os dois últimos “As” estão muito ligados: o alimento e a água. Todo animal precisa obrigatoriamente desses dois elementos para sua sobrevivência. É verdade que há pragas com uma capacidade extrema de ficar longos períodos sem comer e que exigem pouca água disponível para se manter, como é o caso dos escorpiões (já vamos falar deles em breve), mas a presença de fontes abundantes de alimento e água em nossas casas são fundamentais para que esses animais se sintam atraídos para ocupar seu interior. Restos de comida, lixo, fezes, depósitos de gordura, outras pragas e animais, alimentos armazenados, utensílios e louças mal lavados e até mesmo a pele e os cabelos que soltamos durante o dia e se acumulam pelos cantos ou nos canos do banheiro podem servir de alimento para diferentes pragas. A água, além de ser importante para que as pragas bebam diretamente, também tem um papel fundamental criando ambientes úmidos onde esses animais irão se reproduzir ou se proteger da desidratação. Instalações como calhas de telhados, canos, ralos, tanques, poços, debaixo de pedras, vasos de plantas e outros locais que acumulam água devem ser sempre monitorados de olho nas pragas.

Mas há ainda uma outra coincidência muito curiosa: uma vez que identificamos esses primeiros quatro “As” envolvidos com o aparecimento de uma praga em nossa casa, nós vamos utilizar outros quatro “As” para organizar nossas defesas contra ela: avaliação; ação; acompanhamento e análise.

Avaliação: é o diagnóstico sobre o ambiente, a biologia da praga que é o problema e o tamanho da infestação que causou;

Ação: é o conjunto de medidas de educação, correção do ambiente e controle que decidimos adotar. Esse controle pode ser físico, com a retirada da praga, químico, pela aplicação de um pesticida ou biológico, com a introdução de um predador ou uso de biopesticidas.

Acompanhamento: embora as pessoas acreditem que o controle de pragas é uma atividade simples, não é bem assim. O controle integrado de pragas bem-feito é uma atividade complexa, quase permanente, que exige seu monitoramento frequente para eventual mudança de estratégia.

Análise: talvez a etapa mais importante de todo esse processo. É na análise que aprendemos com os acertos e com os erros cometidos para poder melhorar cada vez mais as condições de saúde e bem estar das pessoas.

Se você suspeitar de uma infestação de pragas, chame um profissional de controle de pragas. Eles podem ajudar a identificar a praga e fornecer tratamentos eficazes para eliminá-las. Aqui mesmo em nosso site, você pode encontrar. Basta acessar no menu inicial: Empresa Filiada e encontre uma perto de você.


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