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Inverno quente eleva risco de dengue no Brasil

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Inverno quente eleva risco de dengue no Brasil

Macro do mosquito (Aedes aegypti) imagem acervo PICCIP / todos os direitos reservados

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O impacto das mudanças climáticas no inverno brasileiro

“Está quente, né?” Essa tem sido uma das frases mais ouvidas naquelas conversas rápidas de elevador quando queremos quebrar o gelo. Mas, como é isso, já que estamos em pleno inverno…? 

A relação entre temperatura elevada e a proliferação dos mosquitos transmissores da dengue

É verdade que em boa parte do território do nosso país as temperaturas são naturalmente mais elevadas que em outras partes do mundo, onde o inverno é realmente rigoroso. Mas como resultado direto das mudanças climáticas, um assunto que já falamos por aqui, esse ano o inverno no Brasil vai apresentar uma média de temperatura 2º C mais alta que a do Outono, e isso é muita coisa. Essa elevação de temperatura vai refletir diretamente no comportamento das pragas e dos vetores, aumentando muito a possibilidade de aparecimento dos mosquitos transmissores da dengue em maior número e em diferentes áreas, o que pode causar surtos dessa doença em sua forma mais grave, a dengue hemorrágica.

A propagação da dengue e o papel do mosquito Aedes aegypti

Essa perigosa virose é transmitida principalmente pelo conhecido mosquito Aedes aegypti, um dos vetores mais bem adaptados ao convívio com o ser humano. Para que possa causar a doença, o mosquito tem que picar uma pessoa infectada pelo vírus e, em seguida, picar outro indivíduo.

O ciclo da dengue e seus sintomas

O ciclo da dengue se inicia com a inoculação do vírus no corpo humano pela picada de uma fêmea do mosquito, que precisa de componentes do nosso sangue para desenvolver seus ovos. Uma vez dentro do corpo, e utilizando a circulação sanguínea, o vírus se espalha e começa a atacar uma série de células diferentes para sua replicação em nosso organismo. A ação do vírus sobre essas células faz com que, após um período de incubação que pode durar entre quatro e dez dias, comecem a aparecer os sinais e os sintomas da doença, que se caracterizam por dor de cabeça, dor no corpo, febre alta, náuseas e vômitos, um quadro muito semelhante à várias doenças, inclusive aos casos mais brandos da própria dengue.

A dengue hemorrágica e suas consequências graves

Já nos casos de dengue hemorrágica, depois do aparecimento dessas manifestações iniciais, a pessoa infectada começa a apresentar sangramentos na forma de hemorragias internas e externas causadas pela fragilidade da parede dos vasos sanguíneos, que ficam incapazes de conter o sangue no seu interior. Nesses casos graves, aparecem dores abdominais muito fortes, sangramento no nariz e na boca, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo, tontura, rápida queda na temperatura corporal e síndrome de choque da dengue. Essa forma da dengue pode ser fatal. A gravidade desses casos exige tratamento médico o mais brevemente possível, muitas vezes em unidades de tratamento intensivo.

O controle da dengue e a importância da prevenção

Como o vírus da dengue é transmitido de pessoa para pessoa somente através dos mosquitos, a ocorrência de casos de dengue em uma determinada região, onde moram muitas pessoas e ocorrem mosquitos com frequência, pode ser o “ponta pé” inicial para o aumento no número de casos, o surgimento de um surto ou mesmo iniciar uma epidemia. E, como as vacinas para dengue ainda estão em desenvolvimento e, portanto, indisponíveis para proteger a população, a maneira mais eficiente de evitar que essa cadeia de transmissão aconteça é o controle dos mosquitos.

A responsabilidade coletiva no combate à dengue

Há inúmeros estudos e pesquisas comprovando que quase todos os criadouros de mosquitos da dengue são produzidos pelos seres humanos e estão dentro ou ao redor de nossas casas. Para controlar as populações desses mosquitos, é necessária a colaboração de toda a população, evitando e eliminando a formação desses criadouros e seguindo as orientações de prevenção à dengue disponibilizadas por vários canais de informação, como o PICCIP.

Estratégias de controle da dengue e suas considerações

Mas, em muitos casos, é inevitável o uso de pesticidas para controlar esses vetores, o que pode ser feito de diferentes maneiras. Uma das mais populares era a passagem do antigo “fumacê”, a aplicação espacial de inseticidas utilizando um equipamento que produzia uma “nuvem” densa que espalhava o produto por muitos metros. Outra estratégia, considerada por muitos como mais eficiente, é a aplicação de substâncias larvicidas somente nos locais onde foram identificados focos das larvas dos mosquitos. Por último, o uso de repelentes de contato também é uma opção para evitar o pouso e as picadas dos mosquitos na pele. No entanto, todas essas estratégias têm pontos positivos e negativos, especialmente porque estamos lidando com produtos químicos que também podem fazer mal ao meio ambiente e à saúde humana. Portanto, é sempre importante que o manuseio desses produtos seja realizado por um profissional de uma empresa especializada no controle de pragas e vetores, garantindo a segurança e os resultados desejados para o controle da dengue.

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Se você suspeitar de uma infestação de pragas, chame um profissional de controle de pragas. Eles podem ajudar a identificar a praga e fornecer tratamentos eficazes para eliminá-las. Aqui mesmo em nosso site, você pode encontrar. Basta acessar no menu inicial: Empresas Filiadas e encontre uma perto de você..


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