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Estamos na semana da Páscoa, uma das comemorações mais esperadas pelas famílias. Embora seja uma festa com muitos significados religiosos, na rica mistura cultural brasileira a Páscoa adotou um personagem muito simpático como símbolo de bondade e doçura, o famoso coelho da Páscoa, que tradicionalmente traz doces e ovos de chocolate para as crianças (e não só para elas…). Essa relação amorosa com os coelhos e outros animais é uma das razões pelas quais, ao longo do tempo, os homens passaram a manter esses bichinhos bem próximos, vivendo dentro de nossas casas como animais de companhia ou PETs como são chamados atualmente.
Por uma série de motivos, a população dos animais de companhia vem aumentando muito no Brasil, especialmente nas nossas grandes cidades. Segundo o IBGE, em 2015 estimava-se uma população de aproximadamente 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos, e quase a metade das residências do Brasil servia como lar de pelo menos 1 cachorrinho, e de lá para cá esses números cresceram bastante, mesmo sem considerar os animais que são abandonados e vivem nas ruas. Um reflexo positivo disso tudo foi o aumento de nossas preocupações e cuidados com a saúde e o bem-estar animal. E aí entra em cena o principal assunto do PICCIP: existem pragas perigosas para nossos animais de estimação???
A resposta é: sim, claro! E são muitas essas pragas.
Como já conversamos, várias pragas são capazes de transmitir inúmeras doenças infecciosas, e nossos animais de companhia também são sensíveis a elas. Além das doenças causadas por bactérias, vírus e fungos, algumas espécies de moscas podem colocar ovos em feridas ou cavidades do corpo dos PETs e as larvas causarem problemas graves.
Aranhas, escorpiões, lacraias e abelhas causam envenenamentos graves à muitos animais de companhia, especialmente pela curiosidade natural que esses animais têm o que faz com que tentem cheirar ou tocar um animal peçonhento, momento em que são picados.
As sobras do alimento servido aos PETs, quando não devidamente recolhidas e seus recipientes limpos adequadamente, passam a ser uma importante fonte de atração para roedores, baratas, formigas e outros animais oportunistas, o que aumenta o risco de contaminação e problemas.
Os pelos e a pele dos gatos, cães, coelhos e as penas dos papagaios, araras e outras aves criadas em casa são ótimos esconderijos para pulgas, carrapatos, piolhos e ácaros, entre eles o causador da sarna.
O aumento da temperatura no verão e na primavera causa o aumento natural da atividade de muitas pragas. É também nesses períodos do ano que levamos nossos animais de companhia para mais passeios e atividades ao ar livre e para brincar em contato com a vegetação, o que pode aumentar a possibilidade de infestação por alguma das pragas presentes no ambiente.
Temos sempre que lembrar que animais de companhia muitas vezes são sensíveis aos produtos químicos utilizados no controle de pragas, o que faz com que essa medida deva ser tomada com cuidados extras para sua aplicação, o que justifica a necessidade de maior atenção nas medidas de limpeza, eliminação de abrigos e fontes de alimento para as pragas domésticas para proteger os PETs dos problemas que as pragas podem ocasionar, ou seja, devemos seguir as orientações gerais de um Programa Integrado de Controle bem planejado. Além disso, em caso da ocorrência de infestação por praga ou a suspeita de alguma doença nos PETs, procurar aconselhamento de um médico veterinário que possa cuidar do animal de companhia o mais rápido e adequadamente possível.
Lembre-se sempre de que seu pet é um companheiro fiel e amoroso que merece todo o cuidado e carinho do mundo.
Se você suspeitar de uma infestação de pragas, chame um profissional de controle de pragas. Eles podem ajudar a identificar a praga e fornecer tratamentos eficazes para eliminá-las. Aqui mesmo em nosso site, você pode encontrar. Basta acessar no menu inicial: Empresa Filiada e encontre uma perto de você.
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